Como em outras ocasiões havíamos conhecido uma destilaria de whisky e uma cervejaria, era a hora de conhecer uma vinícola.
Não somos admiradores de vinhos, mas é sempre interessante saber como tudo funciona e para quem vai a Santiago opções não faltam para fazer o passeio, afinal são inúmeras as vinícolas e muitas delas famosas por todo o mundo.
Após entrar no mundo dos vinhos acabamos conhecendo um pouco, mas na ocasião não sabíamos muito e por isso precisamos de algumas dicas. Acho que a Vinícola escolhida foi bem assertiva.
Para quem não sabe, o legal de visitar a Vinícola Santa Rita é que além de conhecer todo o processo de produção dos vinhos, ela faz parte da história do Chile e tudo isso é contato durante o tour.
Inclusive um dos seus principais e mais famosos vinhos, o Santa Rita 120 ganhou este nome em homenagem aos 120 soldados que a Dona Paula antiga proprietária escondeu em sua casa durante a guerra da Independência do Chile.
Não vamos contar toda a história para não perder a graça! Gostaram da História, né? Não temos duvida de que irão amar o passeio e conhecer as lindas paisagens que a Vinícola Santa Rita reserva.
Existem vários tipos de tours que podem ser verificados junto a agencia turística ou diretamente no site da Vinícola Santa Rita, pois há passeios que duram algumas horas e outros que levam o dia todo. Por isso é importante se programarem.
A Vinícola conta também com um restaurante, um café, uma loja de vinhos, um museu e um belo jardim que rendem belas fotos.
O PASSEIO
A Vinícola Santa Rita fica a pouco mais de 60 quilômetros da capital Santiago e há muitas empresas que oferecem o serviço. Como já havíamos feito o passeio para Vina Del Mar/Valparaiso e Cajon Del Maipo com a Destino Chile, resolvemos manter a fidelidade uma vez que o atendimento e o serviço prestado foram muito bons.
O motorista passou para nos pegar no hotel no horário agendado e durante o caminho ele nos passou varias curiosidades e informações sobre Santiago e sobre o Chile. Achamos muito bacana.
Ao chegar à Vinícola, ficamos encantados com tudo. Era tudo muito organizado e bonito.
Optamos por fazer o passeio clássico que custou 25 mil pesos e que inicia com uma breve conversa onde a guia nos conta como tudo começou e continua explicando a diferença entre cada tipo de uva e em qual vinho ela ira se transformar após todo o processo.
Após essas informações, passamos pelos parreirais até chegar aos barracões onde os vinhos são armazenados em reservatórios de alumínio que suportam centenas de litros.
Depois de passar por vários corredores com esses reservatórios chegamos até a área onde as uvas chegam e são colocadas no inicio da produção assim como onde estão vários barris de carvalhos que não servem mais para armazenamento. Os barris são vendidos para serem usados como artesanatos, móveis e outros itens.
Entramos então nas galerias onde os vinhos ficam armazenados nos barris de carvalho em ambientes ´climatizados` e escuros, locais onde os vinhos passam anos esperando para serem comercializados.
Em outro ambiente é onde ficam armazenadas as garrafas já envasadas que também ficam aguardando anos o momento para serem enviadas aos compradores conforme sua solicitação.
Antes de entramos na galeria mais famosa da Vinícola Santa Rita (Local onde a Dona Paula cuidou dos 120 soldados) passamos no local onde os vinhos são envasados dentro de um processo pratico e moderno.
O casarão onde Dona Paula tratou dos feridos naquela noite, hoje serve como uma grande adega onde estão armazenados vinhos produzidos desde 1986 e que valem muito dinheiro. Dos vinhos da safra de 1986 restaram apenas 12 garrafas e por isso não são mais comercializados.
É neste ambiente que finalizamos o tour fazendo a degustação de alguns vinhos, mas antes ainda assistimos um breve vídeo falando de toda a história da vinícola, boa parte da história contada pela guia durante o passeio.
A degustação se resume em provar 4 tipos de vinhos e em cada prova a guia vai narrando os aromas e sabores que cada um exala. Se para nós já foi uma experiência fantástica, ficamos imaginando para quem de fato aprecia tudo isso.
No final para fechar com chave de ouro, ganhamos as taças que usamos para degustar os vinhos, uma bela lembrança desse dia maravilhoso.
Galéra, boa viagem e aproveitem esta bela vinícola, pois; “Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”( Amyr Klink).
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Certeza que vai amar 😉 e obrigada….fazemos com muito carinho.